Philippe & Magalie Mary, os nossos produtores de Verbena

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O casal de produtores por detrás da nossa verbena biológica

Do seu primeiro encontro na luxuriante ilha da Réunion, à aquisição de uma quinta no meio das colinas da Provença, Philippe e Magalie Mary viveram juntos uma vida cheia de histórias. A sua paixão comum pela agricultura sustentável e pelas ervas provençais conduziu-os à criação da sua própria cultura: a de verbena. Eis como eles descobriram esta planta com um perfume cítrico e se tornaram produtores para a L'OCCITANE, fornecendo também a água floral biológica para a nossa coleção de perfumes e cuidados refrescantes de verbena.

UM SONHO PARTILHADO

Com uma formação em gestão e engenharia agrícola, o casal sonhou desde muito cedo em criar uma exploração agrícola. Assim que partiram da Réunion para se juntar à França metropolitana, começaram à procura de um terreno e um edifício que lhes permitisse gerir uma casa de hóspedes.

"Estávamos a procurar ativamente uma casa para nos instalarmos na Provença, onde eu cresci", explica Philippe.

Em 1998, encontraram a propriedade ideal. Na época, a "Bâtisse du Catalan" era uma ruína em Jouques, perto de Aix-en-Provence. Mas durante um ano - e com a ajuda da família - devolveram a vida ao terreno e à casa.

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A CULTURA DAS ERVAS MEDICINAIS E AROMÁTICAS

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Depois de se instalar na nova casa, o casal começou a construir a sua empresa, a trabalhar as terras e a cultivar as ervas aromáticas da Provença. Pouco depois, associaram-se a uma cooperativa local, para produzir ervas medicinais (tomilho, alecrim e segurelha) por questões de rastreabilidade. A terra acabou por ser ainda mais especial do que eles tinham imaginado.

"microclima local permite-nos plantar a lavanda fina abaixo dos 600 metros, o que é excecional.", explicam.

Depois de ter trabalhado com destiladores locais, o casal propôs finalmente a Philippe Soguel, diretor da Destilaria Bleu Provence, destilar a sua lavanda e o seu tomilho. Ele ficou impressionado com a importância que eles davam à agricultura sustentável e à sua busca para juntar outras plantas ao seu repertório, como o gerânio bourbon, cujo aroma é semelhante ao da rosa.

UMA PAIXÃO PELOS MÉTODOS DA AGRICULTURA BIOLÓGICA

O diretor da destilaria, Philippe Soguel, ficou impaciente por trabalhar com o casal pela forma apaixonada com que cuidavam das suas terras. Desde o início, eles utilizaram métodos biológicos para cultivar as suas ervas e só se desviaram da sua visão natural uma única vez. "Uma vez pulverizámos um pesticida, mas assim que vimos o resultado desastroso na biodiversidade dos nossos campos, decidimos que nunca mais o faríamos.", explica Philippe.

"As ervas daninhas são arrancadas à mão e utilizamos apenas fertilizantes à base de ingredientes biológicos para enriquecer o solo.", acrescenta. Embora não tivessem nenhuma razão comercial para obter a certificação biológica, eles obtiveram o rótulo bio em 2008. "Nós nem utilizamos os produtos químicos autorizados na agricultura biológica." Segundo Magalie, "Portanto, no final é ainda mais bio que bio!" .   

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A PARCERIA COM A L'OCCITANE

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Quatro anos depois do seu primeiro encontro com Philippe Soguel, o destilador pôs o casal em contacto com a L'OCCITANE e perguntou-lhes se estariam interessados pela plantação de verbena. Philippe Soguel trabalha com a L'OCCITANE há vários ano, a sua relação é baseada na confiança e na transparência. O casal ficou feliz pela oportunidade e entusiasmado pela possibilidade de cultivar não apenas algo de novo, mas também um ingrediente de qualidade. Magalie explica que eles sentiram que "as nossas personalidades e os nossos valores eram correspondidos", e que esta era "não apenas uma relação comercial mas também uma aventura humana entre as equipas da L'OCCITANE e nós."

"Nós adoramos descobrir novas culturas, e foi assim que nasceu o nossos projeto de especialização na verbena.", explica Magalie. No âmbito desta nova relação, a L'OCCITANE ofereceu o seu apoio com uma equipa dedicada que ajudou o casal durante a sua primeira plantação.  

A VERBENA AO LONGO DE TODO O ANO

Cada ano, em maio, os nossos produtores replantam os seus campos de Verbena porque esta cultura delicada não consegue sobreviver aos invernos rigorosos. Regam cuidadosamente as novas mudas e nutrem-nas com fertilizante bio três vezes durante a época de crescimento. A verbena é colhida duas vezes por ano, uma vez em agosto, quando o sol é mais quente, e uma outra vez no fim do mês de outubro, quando a frescura do inverno se começa a fazer sentir nos campos.

"Nós queríamos produzir uma cultura local adaptada ao nosso clima e à nossa terra.", explica Magalie, que exprime o seu amor pelo perfume único e pela cor verde vibrante da verbena que embeleza a paisagem.

UMA NOVA TRADIÇÃO FAMILIAR

Apesar do seu sucesso, o casal está muito feliz por gerir uma pequena quinta sustentável. Eles podem concentrar-se na qualidade das suas culturas e cuidar dos seus campos como deve ser, apanhando à mão as ervas daninhas. Como replantam a sua verbena todos os anos, eles podem adaptar o tamanho dos seus campos em função da procura - em 2018, plantaram um hectare.

A tradição é acompanhada por uma busca constante de inovação entre este casal de agricultores. "Tentamos adaptarmo-nos tanto como gostamos de experimentar novas coisas.", explicam. O seu compromisso para melhorar a qualidade dos solos e promover a biodiversidade pela pesquisa, a experimentação e a observação é o que faz a particularidade da sua verbena.

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